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INCRA REALIZA ESTUDO ANTROPOLÓGICO NO QUILOMBO DE BAÍA FORMOSA

Em Noticias by Observatório BúziosDeixe um Comentário

Antropóloga visita comunidade quilombola e participa de mesa de debate ao lado de instituições e órgãos públicos que atuam na regularização fundiária

A antropóloga do Incra, Camila Moreira retorna a comunidade de Baía Formosa para estruturar relatório técnico que irá subsidiar a regularização das terras no quilombo de Baía Formosa.  Através de uma visita técnica de cinco dias, essa etapa é uma continuação dessa atividade para visitar famílias quilombolas e conversar com os mais velhos ouvindo suas falas e memórias, fazendo a cadeia dominial de cada família e levantando suas particularidades. Durante este processo tem surgindo mais informações relevantes para o relatório técnico para emissão do RTID, segunda etapa para alcançar a titulação.

Dona Hilda e Senhor Gentil contam suas histórias

Em uma das visitas foi comemorado o dia das comunidades quilombolas do município de Armação dos Búzios, com um evento promovido pela comunidade de Baía Formosa no dia 20 de abril de 2018 que reuniu diversos órgãos ligados ao movimento quilombola e aos Projetos de Educação Ambiental do licenciamento Federal. Representantes do INCRA, Fundação Palmares, INEA, ACQUILERJ (Associação de Comunidades Remanescentes de Quilombos do Estado do Rio de Janeiro) e CONAQ (Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas) estiveram presentes compondo uma mesa de debates com os temas: Visibilidade das comunidades quilombolas e a questão ambiental e o território quilombola.

Mesa de debates: da esquerda para a direita, Representantes do Incra, Fundação Palmares, Inea-RJ, Acquilerj, Quilombo Baía Formosa e Conaq

Evento proporciona articulação entre a comunidade quilombola e alunos da escola  

Alunos da escola municipal Lydia Sherman apresentam Jongo

Nesse mesmo dia, o grupo de Jongo das crianças da Escola Lydia Sherman, fizeram uma apresentação para os participantes do evento, demonstrando a interação entre a comunidade e os alunos da escola. Isto é muito produtivo para o relatório antropológico onde mostra que a comunidade está interagindo e reafirmando o direito pela busca de seu território.