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PESCADORES ENCAMINHAM PROJETO AO COMITÊ DE BACIAS

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Financiamento para projeto de monitoramento do guaiamum foi aprovado mediante participação dos pescadores na Câmara Técnica de Pesca

Após participação nas reuniões da Câmara Técnica de Pesca (CT de Pesca), os pescadores de guaiamum do Chavão com o apoio da FIPERJ, ICMBio e Observação Cabo Frio conquistaram o financiamento do projeto de monitoramento do guaiamum que é de extrema importância para a encaminhamento das demandas, como a adequação do período de defeso respeitando o período de reprodução da espécie nesta região.  A Portaria Ibama nº 53 (2003) proíbe a pesca desta espécie no período de 01 de outubro à 31 de março, porém os pescadores da região afirmam que esta legislação criminaliza a pesca e provoca desequilíbrio no manejo dessa espécie. Os pescadores se mobilizaram para a participação da reunião, pois entenderam a necessidade do grupo ocupar os espaços públicos de debate e decisão.

Apresentação do projeto de monitoramento pesqueiro elaborado pela FIPERJ a partir da demanda dos pescadores de guaiamum do Chavão, Tamoios – Cabo Frio.

Os pescadores do Chavão, que vivem da captura do guaiamum no Rio São João, lutam pelo reconhecimento e concessão de pesca do guaiamum mediante estudo específico na região da Área de Proteção Ambiental do Rio São João, Unidade de Conservação criada em 2002. Os pescadores ressaltam que não houve um estudo na região e que tem crustáceo em abundância no Chavão e que o monitoramento pesqueiro será o passo inicial para desenvolver requisitos impostos pela Portaria Interministerial nº 38.  A parceria entre FIPERJ, ICMBio, Colônia Z4, PEA Observação Cabo Frio e pescadores artesanais do Chavão visa atender a demanda levantada de reconhecimento da comunidade que vive diretamente da captura do guaiamum e a grande quantidade de espécie do crustáceo no local.

Câmara Técnica de Pesca

Foi apresentado pela FIPERJ o projeto de manutenção da atividade pesqueira que  que prevê a realização de estatística pesqueira no Rio São João  e tem como objetivo mensurar a quantidade de famílias que vivem da captura do guaiamum, além de monitorar a espécie. Através da participação dos pescadores na  CT de Pesca, grupo específico do Comitê de Bacias Hidrográficas Lagos São João que debate a pesca na região. Houve a votação  e aprovação do projeto apresentado  pelos membros dessa comissão  que  encaminhou a proposta para a plenária do Comitê  sendo aprovado por unanimidade.

 

 

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RIBEIRINHOS PARTICIPAM DE CURSO SOBRE ECONOMIA SOLIDÁRIA

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Projeto de Educação Ambiental ministra curso na Casa do Pescador no Pontal de Santo Antônio

Pescadores artesanais de Tamoios aprendem uma nova forma de negociar seu pescado, fortalecendo o grupo e mantendo a tradição local. O curso de Economia Solidária propõe a inclusão social por meio de cooperação visando o beneficio de todos, sem exploração e sem impacto ao meio ambiente. O aprimoramento do desempenho profissional do pescador artesanal junto com a expansão da sua produtividade são objetivos que o projeto de Educação Ambiental, Pescarte  visa estimular nesta comunidade.

O curso de Economia Solidária foi aplicado nos dias 25 de setembro e 02 de outubro na Casa do Pescador, localizada no Pontal de Santo Antonio, em Tamoios, contando com a presença de pescadores ribeirinhos e catadores de guaiamum, que se mostraram muito satisfeitos e motivados com a formação que receberam.

Organização social da pesca artesanal

O Projeto Pescarte retomou suas atividades de mitigação de impacto social aplicando o curso sobre Economia Solidária, este que será o primeiro de uma série de nove cursos a serem ministrados juntos à comunidade pesqueira ao longo de dois anos.

A série de cursos a serem ministrados possui a finalidade de fomentar a organização social tendo por base a formação de empreendimentos de geração de renda que serão instalados junto às comunidades pesqueiras locais.